Rola, piroca, neca, pomba, jeba,
pau, pingola, caralho, pinto, pica, mandioca, mala, benga, cacete, picolé de
carne... imagina uma revista feminina dos anos 70 toda recheada delas!
Com esse presente sensacional que
ganhei da minha tia-avó fiz as “caixinhas-caralho”, que fizeram o maior sucesso
na segunda edição na Feira do Mês.
Quando digo, quero dizer
alvoroço, espanto e euforia. As reações das mais peculiares apareceram diante
das caixinhas, e eu fico me perguntando o por que. O que assusta tanto ao ver
uma representação de um pênis? Se fosse um pênis verdadeiro, de carne, eu até
entenderia!
Na antiguidade o pênis era objeto
de culto à fertilidade. Na Grécia e Roma, por exemplo, muitos templos e casas
tinham representações fálicas como amuletos (e olha que eram pênis eretos!),
mas hoje qualquer pintinho já implica obscenidade e indecência.
Há quem culpa a Igreja/bíblia por
ensinar que Adão e Eva, quando deixaram o paraíso, sentiram vergonha de sua
nudez. A consequência moral disso tudo todo mundo já conhece, mas é estranho
permanecer até a atualidade, não é?
Se eu ganhasse um real para cada “ai,
que horror” que ouvi, estaria rico! De forma humorada, fiz meu culto ao pênis
sim. Peitinho e bundinha pode, piroca não?
Na Islândia tem até um museu todo dedicado ao dito cujo.
Gente, é só um órgão(chame
como quiser. Todo mundo tem e quem não tem, geralmente gosta. Tem gente que tem e também
gosta e que não tem e não gosta, mas no final das contas, pinto vai continuar sendo pinto (dentre outros nomes).
Lembre-se: você provavelmente nasceu por causa de um desses!